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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A LEITURA SEMPRE TRAZ BOA LEMBRANÇAS!!!
Por Daniela Pedroso
Meus momentos marcantes com a leitura foram muitos, mas vou compartilhar os mais especiais com vocês.
Eu devia ter uns 8 anos na época.Todas as vezes que encontrava meu tio ele tinha um livro imenso em mãos. Eu ficava encantada com a rapidez que ele devorava centenas de páginas em tão pouco tempo. Foi quando pedi que me emprestasse um livro. Ele me disse que aqueles livros eram muito extensos para uma iniciante, mas me presenteou com um gibi. Lembro que passei a tarde toda lendo, o que se tornou um hábito. Comecei a sentir a necessidade de ter uma nova estória sempre.
As visitas à sala de leitura em todo o Ensino Fundamental foram muito importantes também. Lembro que fazíamos competições para ver quem da sala conseguia terminar a ficha de empréstimo primeiro. Nessa época minha primeira coleção foi "Os Karas" de Pedro Bandeira, com o livro A Droga da Obediência . Assim o gosto pela aventura policial e suspense começou. Logo depois veio O Assassinato de Roger Ackoyd -  e todas as coleções de Agatha Christie.
A leitura me levou a escrita. Achava tão maravilhoso o que um livro podia expressar que queria fazer parte disso. Até hoje tenho alguns rabiscos de quando era criança rsrs. 

Hoje em dia, mesmo com tantas leituras cientificas, sempre tenho um bom livro por perto. No momento estou imersa na coleção de André Vianco.
Não existem fronteiras para a leitura. A imaginação é o limite. Isso que me fascina.
      Daniela Pedroso é bióloga pós graduada em Biologia Molecular e professora de Ciências na rede publica estadual de ensino.

Meus primeiros passos pela leitura

Em casa eu e os meus irmãos sempre fomos incentivados a ler. 
Quando pequenos, meus pais narravam histórias para nós antes de dormir, um simples gesto, mas que nos despertou o interesse pelo livro. Também eramos presenteados com contos que vinham acompanhados de uma fita áudio e um livro com histórias como, "A Bela e a Fera", " Aladim ", "Rei Leão" e entre outros, e que mesmo não compreendendo totalmente a parte escrita da história conseguia acompanha-la.  
Com o meu amadurecimento na leitura e escrita comecei a ler e colecionar gibis em casa, mas o que mais me marcou foi o meu primeiro livro "O segredo do Ídolo de Barro" de Elisabeth Loibl (1993), que contava a história de um arqueólogo que desenvolvia pesquisas na ilha de Marajó. O mesmo me despertou em criar histórias de aventuras em um pequeno período da minha adolescência.
Sempre tive desde pequena paixão pelos animais, ler textos sobre a biologia destes também era um hobby . 
Hoje Bióloga, professora e especialista em manejo e conservação da fauna silvestre, a leitura de artigos científicos faz parte da minha rotina, mas levo sempre em minha bagagem histórias de aventura.
Antes de relatar minha última experiência marcante com a leitura e seguidamente com a escrita, irei comentar um pouco sobre a minha infância e as dificuldades com a leitura e escrita.
A minha preguiça e falta de interesse na infância não permitiu que eu vivenciasse muito contato com os livros. Talvez faltasse algum estímulo? Não sei responder, seria injusto e conveniente da minha parte culpar meus pais e professores, mas de uma coisa eu sabia: Eu não queria ler de jeito nenhum! Estive sempre interessado em interagir com atividades físicas, eu adorava. Acredito que demorei um pouco para amadurecer, e talvez não seja diferente de outros, pois afinal como menino eu merecia demorar a amadurecer (rs).
Quando iniciei meus estudos na graduação da faculdade em ciências biológicas, percebi que muita coisa já havia mudado, eu estava mais interessado e estava vivenciando novas experiências, e precisava acontecer essencialmente com a leitura e a escrita, em que outrora desconsiderava suas importâncias. Sentia que eu precisava estar mais informado e ser ao mesmo tempo mais crítico a respeito de todos os assuntos e conhecimentos que estavam ao meu redor. Com o passar do tempo fui desenvolvendo a leitura e escrita, principalmente científica, em trabalhos rotineiros da faculdade e o de conclusão de curso, o famoso TCC.
 Após o término da graduação, iniciei seguidamente o mestrado em ciências e li um livro interessante chamado “A vida é o que você faz dela” de Peter Buffett, indicado por um grande amigo. Este livro me deixou fascinado (levando em consideração que eu estava no último ano de mestrado e eu estava com os sentimentos a flor da pele! rs) e com certeza me ensinou muitas coisas e me fez mudar muitos pensamentos que eu nunca imaginaria que poderiam mudar, e mudariam para melhor, principalmente o hábito da leitura.
Atualmente quando tenho tempo, tento fugir da leitura científica um pouco buscando outros tipos de livros. A Leitura complementa a escrita, não tem como ignorar uma ou a outra, as duas competências se completam. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"Um mundo inventado": Minha experiência com a leitura.

“Nasceu, nasceu a primavera chegou”, foi com esta frase do livro de “Bambi” que eu me vi pela primeira vez em um mundo onde nada precisava ser real e tudo podia acontecer.  Como agradeço a minha mãe e minha irmã, elas sempre me contavam uma história antes de dormir,  destas histórias nunca ouvi o final, ficar acordado era um obstáculo que não conseguia vencer e, talvez, vencer nestas ocasiões não fosse tão bom. Acredito que se não fosse a influencia destes dois “anjos” talvez não teria a paixão pela leitura como tenho hoje.
 Passam os anos e os livros continuam a me encantar, alguns marcam, outros nem tanto, mas cada um contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal, humano e sem dúvidas profissional. O livro  “A árvore que dava dinheiro” foi o primeiro livro que me fez viajar em suas páginas, contando uma história simples e engraçada mostrou que o mundo não pode e não deve girar ao redor do dinheiro. Com este livro, tive algumas das melhores lembranças dos meus tempo de alunos do E.M.
 A leitura tem o poder de amenizar a dor, a realidade se vivida de cara limpa dói machuca e faz sangrar. Quando uma criança ou uma pessoa lê, o mundo deixa de ser de uma só cor, ela passa a acreditar que pode, desenvolve a capacidade de se por no lugar dos outros, vive a dor, as alegrias dos personagens. 
Com isso, vejo a leitura como importante fator que promove o crescimento pessoal e intelectual do estudante, contribuindo para torna-lo critico e com um olhar diferenciado de tudo que o cerca, independente de que tipo  de leitura seja.